17 de abr. de 2009

Quer aprender Adobe Flex?

Acabei de chegar de uma palestra de demonstração do Adobe Flex na T@rgetTrust.

Eu não sei nada sobre Adobe Flex, mas achei muito interessante o que vi hoje.

Segue algumas referências para quem estiver afim de iniciar os estudos:

Referências:

Listas Brasileiras

Bibliotecas (outros componentes):

Frameworks para integração com Java:

  • BlazeDS – Free
  • OBS: O spring tem um projeto para integração com BlazeDS
  • LCDS - Pago

Tutoriais:


IDE

  • Flex Buildes ($249)
  • Flex Builder plugin para Eclipse ($249)
  • Flex SDK (Gratuito)
  • Flex versão para estudante



Esse post é mais para eu anotar em algum lugar os links do que qualquer outra coisa..


Abraço

Simundi

21 de fev. de 2008

Padrões de Projeto - Gerador de Gráficos com Template Method


Dae gurizada...

Algum tempo atrás eu e um amigo, Marcos Brião, fizemos uma oficina (workshop) na Confraria do Java, grupo de estudos da Ulbra em Canoas/RS, sobre Desgin Patterns.


Esses dias tava revirando meus arquivos e encontrei essa apresentação. Nessa oficina fizemos um Gerador de Gráficos simples com alguns patterns. O sistema ficou bem interessante.

Screenshot:



Faça os downloads:


Essa aplicação basicamente gera gráficos com informações digitadas na tela. Com o uso de Design Patterns como Template Method e Facade, conseguimos ter uma aplicação fácil de fazer manutenção e entendimento.
Utilizamos o framework JFreeChart(link) para gerar os gráficos.


Esse é o diagrama de classes:





Template Method
Definição:
Definir o esqueleto de um algorítimo em uma operação, postergando (deferring) alguns passos para subclasses. Template Method (Gabaríto de Método) permite que subclasses redefinam certos passos de um algorítimo sem mudar a estrutura do mesmo.

Padroes de Projeto -GoF
Vamos imaginar um algorítimo qualquer, com esse exemplo, gerar gráficos.

Quando vamos gerar gráficos a lógica para criar o ojeto JFreeChart é sempre a mesma. A única parte que muda, de um gráfico para outro, é quando vamos adicionar os dados ao gráfico.

Nesse contexto poderíamos ter uma classe que faria a lógica para gerar o gráfico e quando fosse adicionar dados, passaria a responsabilidade para uma classe filha.

Fizemos exatamente isso. Temos uma classe
abstrata chamda GraficoTemplate, que tem a lógica para gerar os gráficos.

Veja a classe:


Como vocês podem ver essa clase é bem simples.

Temos um método criarGráfico, que recebe uma lista de dados e retorna um objeto JFreeChart. Esse método esta declarado como final. Isso significa que nenhuma classe que extender esa classe poderá alterar essa lógica. Esse detalhe do método ser final não faz parte do padrão Template Method.

Dentro do método criarGrafico eu chamo dois métidos: "carregarDados" e "configurarLegenda".
O método "configurarLegenda" é implementado dentro dessa classe mesmo. Ou seja, tem uma implementação padrão, mas qualquer classe que pode sobrescrever o método e alterar essa configuração de legenda.

O método "carregarDados", muita anteção! Aqui que está o Pattern.

Viu que o método esta marcado como "abstract" e por isso não tem implemetação ?

Na linguagem java todo método declarado como "abstract" indica que esse método deverá ser implementado na primeira classe concreta que estender essa classe.

O comportamento é igual ao de uma interface. Até por que uma interface, para o compiladora java, é uma classe abstrata com métodos abstrados, mas isso é outra história.
Vamos ver uma classe que estende a GraficoTemplate.

Vamos ver a classe que gerar o grafico de Pizza:


A classe GraficoPizza estende a GraficoTemplate e, obrigatoriamente, implementa o método "carregarDados(List dados)".

É aqui, na classe filha, que é definido como será carregado o gráfico.

Simplesmente itero a lista e populo o objeto "grafico", que está definido como protected na classe GraficoTemplate.

Veja que nessa implementação eu usso o método "createPieChart3D" da classe ChartFactory.

Quando fomos implementar outra classe, como a GraficoLinha, esse método "carregarDados" será diferente.

Veja:


A implementação do método "carregarDados" na classe "GraficoLinha" está um pouco diferente.


Esse exempo é bem simples. Mas se você conseguiu entender a "lógica"do pattern com certeza irá utlizar muitas vezes esse.

O que fizemos aqui é delegar parte da lógica de gerar gráficos para suas classes filhas.

Você pode estar pensando que a lógica que está no classe GraficoTemplate é bem simples. E realmente é. Mas poderías implementar nela outros métodos como alterar as cores do gráfico, definir um padráo de tamaho, etc..

Isso seria simples e se aplicaria a todos os gráficos da aplicação.


Esse exemplo foi construído para explicar, de forma simples, a lógica de 1 padrão de projeto e como é vantajoso sua utilização.

Tem pontos da aplicação que estão "feias" quanto a Design. Como por exemplo, não ter utilizado interfaces e utlizar Array de object para transferir dos dados da View para os gráficos.


Mas, nem tudo é perfeito...heheheh

Conforme irei estudando os Design Patterns vou postando ai...

Mais uma vez: Críticas sempre são bem vindas, obrigado.

Abraço a todos!

12 de fev. de 2008

1º dia do Curso de Spring


Acabei de chegar do meu 1º dia do curso de Spring na T@arget.

E achei ineteressante dar meu feedback aqui.

Falando primeiro da infra-estrutura da escola, só tenho um comentário: Tem que melhorar.

Depois vêm instrutor, Diego Pacheco. Esse cara é bom.

O balanço final é: O investimento, com certeza, valeu a pena. Não tenho dúvida que vou aprender bastante com ele.

Pra quem quiser ai vai o Blog do Diego Pacheco - http://diego-pacheco.blogspot.com/


Abraço!

11 de fev. de 2008

API JavaComm é show di bola

Dea gurizada...

Esses dias fiz um esquema que achei bem interessante.

Através de um modem GSM( parecido com esse aqui) conectado a uma porta serial, dei alguns "toques" para celulares para avisar determinada ação de um usuário.

Fiz isso através de comandos AT. Pra falar a verdade nem imagnava que dava para fazer isso, até então.

Sei que você deve tar pensando: "Por que esse idiota não enviou uma mensagem?"

Reposta simples: Dar um toque não tem custo E se a pessoa atender eu termino a ligação no mesmo instante... :D

Apanhei um puco para trabalhar com o Buffer do modem. e Para fazer a ligação ser encerrada quando alguem atende o telefone. Mas consegui. Por questões éticas não vou postar o código.

Para fazer a comunicação com a porta COMM utilizei a API JavaComm, que é muito, mas muito fácil de usar.

Tinha pensando em fazer um tutorial, mas o tutorial do GUJ (link abaixo) está ótimo. Tem tudo que se precisa saber...

Links:

Depois andei lendo pelos fóruns que tem alguns celulares que aceitam commandos AT. Isso significa que é possivel
, por exemlpo, conectar o celular em um Note e controlar chamadas, enviar mensagens, etc..

Quando tiver mais informações posto por ai.


Bom fica ai a dica...


Abraço!

24 de set. de 2007

Criar uma aplicação com hibernate

Dae gurizada!!!

Esse é um post simples para quem quer confirguar uma aplicação para usar Hibernate com Annotations.

Eu usei o
Netbeans 5.5 para montar esse exemplo. Será necessário fazer o download do Hibernate Annotations, que por sua vez precisa do Hibernate Core. Para os teste utilizei o Postgresql 8.2. Segue os links: Abaixo está o link da aplicação exemplo: E só clicar nos links que irá direto para o local onde pode ser veito o download.


1º Passo: Criar o projeto

Esse artigo ainda foi feito no NetBeans 5.5. Para criar um novo projeto vá em Arquivo -> Novo Projeto. Selecione a categoria "Geral" e clique em Aplicação Java. Chamei o projeto de HibernateApp.

Crie uma pasta chamada de "lib" na raiz do seu projeto. A estrutura de diretórios vai ficar assim:


Criado o nosso projeto já criei alguns pacotes e classes. Veja:




Agora temos qu adicionar os jar necessários para a aplicação rodar. Se você notar, o hibernate tem um monte de JARs, mas nem todos são obrigatórios.

Abaixo estão quais os JARs devem estar na pasta LIB do nosso projeto. Vou separar os jars do Hibernate Core e do Hibernate Annotations, mas todos devem ser colocados na pasta LIB direto, não em subpastas.

Hibernate Core - 3.2.5GA:
  • antlr.jar
  • cglib.jar
  • asm.jar
  • asm-attrs.jars
  • commons-collections.jar
  • commons-logging.jar
  • hibernate3.jar
  • jta.jar
  • dom4j.jar
  • log4j.jar

Hibernate Annotations 3.3.0GA
  • ejb3-persistence
  • hibernate-commons-annotations
  • hibernate-annotations
Postgresql 8.2
  • postgresql-8.2-505.jdbc4

A minha pasta lib ficou assim:



Com os JARs na pasta lib ainda temos que adicionar ao projeto pelo Netbeans.
Para isso clique com o botão direito no nome do projeto e clieque em propriedades:


Depois clique em "Bibliotecas" e no botão "Adicionar Jar/Pasta" e localize os jars na pasta lib do nosso projeto:



2º Passo: Criar as classes - Entidades Persistentes.
É considerado "Entidade persistente" as classes que serão inseridas no banco de dados.

No nosso exemplo tenho duas classes que serão persistidas no banco de dados. A classe Pessoa e Endereco.

Veja com elas ficaram:

Explicação

@
Entity: Toda classe persistente (POJO) deve user @Entity. Isso indica que a classe é uma entidade persistente(Entity Bean). Ou seja, existe uma tabela no banco de dados que representa essa classe. Por padrão o hibernate considera o nome da tabela igual ao nome da classe.

Caso sua classe possua um nome diferente ao nome da tabela, é necessário usar a anotaçao a seguir:


@
Table:
essa anotação é utiliza quando informamos o nome da tabela. Veja a classe Pessoa. O nome da classe é Pessoa, mas o nome da tabela no banco é TB_Pessoa.

@Id
:
Para o hibernate o ID é a forma de identificar o objeto (bem óbvio).
Os ID's podem ser gerados de várias formas dependendo do banco utilizado. O Postgresql, por exemplo, utiliza sequences. O MySQL tem um campo autoincrement e assim por diante.

Existem vários tipos de "generators". Veja esse link ou veja o meu outro post.


@
Column:
Essa anotação simplesmente indica qual coluna da tabela a propriedade irá referenciar. Por padrão todos os atributos da classe são pripriedades de tabelas.

@
ManyToOne:
esse atributo faz as relações entre as classes.

@
JoinColumn:
essa anotação indica qual coluna da classe Pessoa referencia a classe Endereço.

Agora um desenho para melhorar a compreensão:



3º Passo: Classe/Arquivo de configuração:

Você deve estar se perguntando:

- Por que esse retardado colocou "'classe/arquivo de configuração" ?

Simples! Existem as duas formas de configurar o hibernate. Na verdade são 3.. heheheh

hibernate.cfg.xml ou hibernate.properties: Até chegar o annotations e jpa o hibernate era configurado através de um arquivo xml ou .properties. Neste arquivo estão as informaões de conexão com o banco e as classes que serão mapeadas. Utiliza-se esse arquivo quando vamos utilizar somente o Hibernate Core.
persistence.xml: A especificação EJB3 definiu o arquivo padrão para configuração do mapemaneto objeto relacional. Este arquivo é semelhanto ao hibernate.cfg.xml ( e tambem foi baseado nele). Utiliza-se esse arquivo quando vamos utilizar o EntityManager.
Configuração programática (classe): Uma alternativa ao antigo hibernate.cfg.xml. Todas as configurações informadas no arquivo de configuração do hibernate, podem ser setadas em tempo de execução.

Nosso hibernate.cfg.xml

Vamos ver primeiro o arquivo de configuração.

Crie um arquivo "hibernate.cfg.xml" dentro da pasta src do seu projeto.

OBS inútil: esse arquivo do hibernate pode ter outro nome. É obrigatório o arquivo conter "cfg.xml".
Ex: "qualauernome.cfg.xml"
Mas o nome mais comum é "hibernate.cfg.xml".
Veja como fica o meu projeto no netbeans:


Criado o arquivo vamos ver a maldita configuração:
Explicação
connection.driver_class: Nome da classe do driver que será utilizado. No meu caso estou utilizando o postgresql.

connection.url: URL para conexão com o banco. connection.username: nome do usuário para conexão com o banco connection.password: senha para conexão com o banco
Até aqui são configuraçoes normais que você já deve ter usado para criar conexões com o banco via JDBC dirto.

connection.pool_size
: Configuração do pool de conexão. No nosso caso o hibernate manterá sempre 1 conexão com o banco.

dialect (Importantíssimo): O hibernate gera o sql dinamicamente de acordo com o banco de dados utilizado. A forma do Hibernate saber para qual banco gerar o SQL é o "dialect". Veja aqui a tabela de "dialetos" do hibernate.
cache.provider_class: O hibernate possui um podero sistema de Cahce de objetos. Eu particularmente nunca utilizei. Se alguem quiser se aprofundar veja em:
show_sql: Com o valor "true" exibe todos os comandos SQL executados pelo hibernate no console da IDE e no arquivo de LOG, caso configurado.
Ótimo para achar erros.

hbm2ddl.auto(maravilhoso): Essa cara aqui é muito bom. Esta ferramenta do hibernate gera o schema para o banco de dados, ou seja, ele cria o banco de dados com os seus relacionados, chaves primárias, etc.. a partir das classes configuradas no hibernate. Essa ferramente é executado quando criamos o SessionFactory que veremos a seguir.

Algums valores:
create-drop: Cria as tabelas do banco quando o SessionFactory é iniciado e deleta a base de dados quao termina a executação. Muito cuidado ao usar essa configração com o banco de dados de produção..hehehehe

update
: Atualizar colunas e tabelas do banco de dados. Essa configuração não deleta nenuma coluna, somente insere.
OBS: É necessário já estar criado o "database".


"mapping class"
:
Bom esse trecho não é bem uma configuração. Aqui estamos adicionando as classes que serão mapeadas no hibernate. Todas as classe que iremos mapear no hibernate tem que ser adicionadas na configuração.


Agora que foi entendido a configuração do hibernate vamos ver como fazer essa mesma configuração na classe:



Nessa classe criamos uma instância da classe AnnotationConfiguration que é a classe do hibernate que recebe configurações iguais ao do XML.

Veja que chamei o método "setProperty" para setar as propriedades.


4º Passo: Iniciar o Hibernate.

Eu criei uma classe chamda Hibernate
Config com os métodos iniciarHibernateClasse(mostrado acima) e iniciarHibernateXML, abaixo.
A lógica para istânciar um objeto SessionFactory é a mesma com o arquivo de configuação e para a classe.

Criar o objto AnnotationConfiguration

Setar as configurações.
Classe: setar as configurações a partir do método
setProperty

Arquivo cfg.xml: chamar o método configure() da classe AnnotationConfiguration. Este método irá carregar as configurações do arquivo e retornar um objeto do tipo Configuration.

Chamar o método
Classe: chamar o método "buildSessionFactory()" da classe AnnotationConfiguration.
Arquivo: chamar o método "buildSessionFactory()" do objeto retornado do método "configure()"


Se ficiu confuso esses passos veja a classe que vai ajudar.


Bom.. mais uma vez fica aqui meu pedido de críticas e sugestões...

No mais era isso...

Abração!